Inter-Oceânica Sul conectando o Pacífico com o Atlântico

É uma obra gigantesca que atravessa costa, serra e floresta peruana, com sua vasta riqueza natural, mas também possui uma realidade complexa.

“Na província de Quispicanchi, estado de Cusco, 90% dos seus habitantes são muito pobres ou extremamente pobres. A renda familiar média é de R$ 116,00 (cento e dezesseis reais) mensais. Os indicadores de desnutrição crônica nos menores de 12 anos chegam aos 48%. Em Tambopata, 62% da população têm suas necessidades básicas insatisfeitas. Em Madre de Dios a educação apresenta altas porcentagens de evasão escolar.”

Aqui será difícil exterminar a pobreza enquanto não existir infra-estrutura que permita à população integrar-se à parte produtiva do país. A estas pessoas não lhes falta vontade, mas sim oportunidade.

O Estado Peruano e os investidores privados criarão a infra-estrutura que virá como solução para esta preocupante situação.

Acreditando que a estrada Inter-Oceânica Sul gerará oportunidades de desenvolvimento sustentável, as empresas privadas concessionárias decidiram fazer mais que apenas um contrato: assinaram uma “aliança estratégica” com a Conservação Internacional e a Fundação Pro Natureza, em benefício do desenvolvimento e da conservação ambiental.

Com a macro estratégia de desenvolver programas produtivos modelo em espaços focalizados de acordo com a vocação e a percepção da comunidade, esta aliança estratégica propõe uma iniciativa conjunta com o poder público e a sociedade civil organizada.

A iniciativa tem como princípio:
• Autonomia da gestão local
• Uso nacional sustentável do território
• Gestão de produção rentável
• Preservação da cultura local
• Conservação do meio ambiente e da biodiversidade

Nasce assim a iniciativa Inter-Oceânica Sul, integrando conservação e desenvolvimento, à qual tem como programa básico:
• Turismo responsável
• Eco-negócio
• Uso sustentável do território

A estrada atravessa o corredor de biodiversidade Vilcabamba Almoro e este plano de desenvolvimento prevê ações que podem consolidar espaços produtivos sustentáveis que contribuam para a melhoria da qualidade de vida das comunidades vizinhas integrando-as ao progresso do país.

Propomos a união de esforços para conseguir que a estrada seja uma ferramenta efetiva de desenvolvimento regional.

Implementado por Dante Villalobos